sábado, 14 de maio de 2011

Pernas ao Alto!

Sou aquela boca insensível que você gosta de provar
Aquelas mãos violentas
Sem lógica se multiplicando na escuridão
Sou esse corpo que ferver entre suas pernas,
Quando suas palavras transpiram silenciosas


Nada além de mim consegue traduzir seus ruídos
Deitada,me pede uma dose de carinho
Um consolo,para esse seu choro sem dor
Um beijo sem medo de afogar suas esperanças
De assassinar os tolos suspiros apaixonados
Esses sintomas da noite anterior


Assine em linhas talhadas na carne
Esse gozo recortado pelas ênfases expostas
Minhas costas deformadas por seus dedos ligeiros
Marcas egoístas da porta aberta pela metade.
Fios suados tremendo sem ritmo
Nossas mãos trançadas por lençóis de algodão  

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